sábado, 13 de junho de 2009

A FALÊNCIA


A FALÊNCIA
Sandro Sanchez


A quantidade não me deixa parar,
nenhuma correria me faz abortar essa fuga.

Quanto sangue
quanta ferida na pele
quantos Hematomas no céu
quantas queridas estão por aí
estagiando no amor,
nem sabem que a insanidade está na esquina,
não sabem que a bancarrota já vem.


Larguei de tudo
apostei na doação
pincelei meu ego
me preparei pra morrer
para sempre,
mas meu outro não sabia
e não queria
e se gostava,
nem lembro mais
nunca lembro
por inteiro
colorido por completo
não era assim


Vou voltar naquela cidade
nem se for pra mal viver
gostei do que fui
pobres serão as casas
onde estarei.

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